
A moda contemporânea vai além da estética. Ela reflete propósito, funcionalidade e identidade. Esse novo olhar também chegou ao universo da medicina.

Imagem retirada de banco de imagens
Hoje, os uniformes médicos não servem apenas para vestir. Eles acompanham o ritmo acelerado da rotina clínica. Tecidos respiráveis, cortes que facilitam o movimento e detalhes elegantes fazem parte dessa nova proposta. O conforto se alia à sofisticação.
Esse movimento se conecta com o conceito de athleisure. Esse estilo, que mistura o esportivo ao casual, prioriza conforto e versatilidade sem abrir mão da aparência. Antes restrito ao fitness, ele agora aparece em diversas áreas — inclusive na moda profissional.
Segundo a Global Industry Analysts, esse mercado foi avaliado em US$ 155 bilhões em 2018. A previsão é que ultrapasse US$ 257 bilhões até 2026.
Na medicina, a tendência se traduz em roupas que unem desempenho técnico e expressão pessoal. Quem nunca notou o estilo dos personagens de Grey’s Anatomy? Fora das telas, médicos também buscam funcionalidade aliada à identidade.
Vestir-se bem, nesse contexto, vai além da estética. Torna-se uma forma de cuidar de si e, por consequência, do outro.
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Essa evolução atende a uma demanda real: roupas que acompanhem o corpo, resistam à rotina e comuniquem profissionalismo com estilo.
A tecnologia tem papel fundamental nesse cenário. Tecidos inteligentes — como os antimicrobianos, térmicos e compressivos — oferecem mais segurança e eficiência. Além disso, recursos como provadores virtuais e personalização com inteligência artificial melhoram a experiência de compra.
Diversas marcas lideram esse movimento e redefinem o ato de vestir-se para o trabalho na saúde.
A FIGS, por exemplo, revolucionou os uniformes médicos desde 2013. Suas peças combinam design moderno e tecidos tecnológicos. Os scrubs oferecem propriedades antimicrobianas, elasticidade em quatro direções e controle de odores — sempre com muito estilo.
Além disso, a FIGS promove impacto social por meio do programa Threads for Threads, que doa uniformes para comunidades carentes.
Outra marca de destaque é a Jaanuu, criada pela médica Dra. Neela Sethi Young e seu irmão. Suas peças unem moda e funcionalidade, inspiradas nas passarelas da alta costura. Assim, profissionais da saúde podem expressar sua individualidade com elegância, mesmo nos dias mais exigentes.
No universo do activewear, a Fabletics — cofundada por Kate Hudson — mostra como unir estilo e desempenho. A marca oferece variedade de tamanhos e estilos em modelo de assinatura, atendendo à rotina agitada de seus consumidores. Isso inclui os profissionais da saúde, que valorizam praticidade e versatilidade.
No Brasil, a Audaces se destaca por suas soluções tecnológicas para a moda. A plataforma Audaces360 integra todo o processo criativo e produtivo das roupas. Com a aquisição da Sizebay, a empresa fortaleceu sua atuação no varejo digital, oferecendo provadores virtuais e recomendações inteligentes de tamanho.
A marca BIP também merece atenção. Fundada por Felipe David, ex-analista de saúde e filho de médicos, a marca nasceu da percepção de que os jalecos tradicionais precisavam de inovação.
Inspirado pela FIGS, Felipe desenvolveu peças adaptadas à realidade brasileira. Seus uniformes oferecem impermeabilidade, ventilação dinâmica, flexibilidade e bolsos inteligentes. Tudo isso proporciona conforto e proteção durante os plantões.
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Imagem retirada do site da BIP
Outra marca brasileira que vem se destacando na moda médica é a BIP ao unir tecnologia, funcionalidade e estilo em seus uniformes. Fundada por Felipe David, ex-analista de saúde e filho de médicos, a marca surgiu da percepção de que os jalecos tradicionais careciam de inovação. Inspirado por referências internacionais como a FIGS, Felipe desenvolveu peças voltadas para a realidade dos profissionais da saúde no Brasil. Os uniformes da Bip são confeccionados com tecidos tecnológicos que oferecem impermeabilidade, ventilação dinâmica, flexibilidade e bolsos inteligentes, proporcionando conforto e proteção durante a rotina intensa dos plantões.
Esse movimento de inovação também tem ganhado força em Maceió, onde marcas locais vêm acompanhando essa transformação na forma de vestir dos profissionais da saúde. Um bom exemplo é a Dra. Jaleco Chic, que conta com lojas na Jatiúca e no Centro da cidade, oferecendo jalecos, scrubs e acessórios com opções de personalização e atenção especial ao design. Outro destaque é o Ateliê da Bela, que se dedica à confecção de pijamas cirúrgicos e jalecos com foco em conforto, qualidade e estilo — atendendo tanto presencialmente quanto online. Já a Layne Medeiros Pijamas & Scrubs, com atuação em Maceió e Arapiraca, aposta em peças modernas e tecnológicas, pensadas para o dia a dia intenso dos profissionais da saúde, e realiza envios para todo o Brasil. Esses exemplos mostram como a moda médica tem se espalhado de forma consistente e criativa por diferentes regiões do país, valorizando o cuidado com quem cuida — com beleza, funcionalidade e identidade.
A verdade é que vestir-se bem no ambiente da saúde vai muito além da vaidade é sobre bem-estar, praticidade e expressão pessoal. E quando marcas se propõem a criar roupas que acompanham o ritmo de quem dedica a vida ao cuidado do outro, isso também é uma forma de cuidado. A moda médica está em plena transformação, e esse movimento que une inovação, conforto e estilo só tende a crescer, mostrando que é possível, sim, alinhar performance com personalidade, até mesmo de jaleco.
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